Escritos
a política de narratividade de nossas ações se
compõem junto às artes-manuais e as filosofias da imanência
nossos livros
publicações em artes-manuais com hífen por uma estética da vida viva
Minha Ariadne, o instante é eterno.
Desejo como produção.
Mil anos em cartas entre Ana Schiller e G.
Ana Schiller escreve cartas ao amado G., que está no exílio. Mil anos se passam. Ela, escritora, dona de casa, dedicada às artes-manuais, vive na Lisboa, em tempos múltiplos. Ele, filósofo, exilado da pátria por motivos políticos, a cada tempo está em uma breve paragem, a compor uma vida nômade. Na troca de correspondências, acompanham-se conceitos das filosofias da imanência, na tensão entre as muitas saudades e a restante vida que segue. E permeando as missivas, a pesquisa da personagem Ana para a composição de seu livro Uma escrita e a restante vida, a pôr em movimento pensares e sentires que compõem o gesto de escrever.
Uma escrita e a restante vida
Se tomarmos a proposição barthiana de que o texto é um tecido de citações saídas dos mil focos da cultura o que conseguimos ver neste livro são as linhas que se encontram e se fiam nas costuras de tal tecido. É nas tramas da escrita que se revela a Restante Vida, significante que aparece em diversos momentos da obra de Maria Gabriela Llansol e que Nina Veiga com a ajuda da autora portuguesa persegue nas crônicas que compõem Uma escrita e a restante vida. Seria a restante vida o que ainda nos resta da vida? Seria ela um resto de coisas de vida? Para Nina Veiga e seu incessante trabalho de costura e escrita (indissociáveis) existe toda uma restante vida para aquém e para além do trabalho. Trabalho esse que é principalmente o de escrever aquilo que resta e que pode estar sendo feito entre as tarefas da casa entre os livros que são lidos entre o exercício infindável da memória. Nesse movimento de leituras e citações (a costura) se revela também o feminino da escrita uma zona indiscernível de significações e devires. Apoiado em uma antroposofia da imanência Uma escrita e a restante vida propõe também uma discussão original sobre identidade processos de singularidade e produções de subjetividades que fica evidente quando acompanhamos a multiplicação de anas nos textos personagem sempre grafada em minúscula que como num jogo de espelhos são várias e a mesma. (Otávio Campos - Editora Dois Fios)
Assista a alguns fragmentos do livro
Coleção Artes-manuais para Educação: A Produção de Conhecimento entre os Fios da Casa e de Si.
Os textos dos três livros surgiram de investigações produzidas no curso de pós-graduação em Artes-manuais para Educação (segunda turma), coordenado pela Profa. Dra. Ana Lygia Vieira Schil da Veiga [Nina Veiga].Modos de ser e viver em artes-manuais: As artes da casa, a literatura, a oralidade, a memória e a ancestralidade“A casa é o lugar em que a memória do fazer manual se faz, vem à tona, de maneira simples e sensível, através dos gestos, das vozes e das imagens. Memórias que nos constituem, cravadas na pele; descolar-se delas pode parecer impossível. [...] São as experiências singulares, os registros relacionados à história de vida de cada um.” (Karla Santori)
A Pesquisa do Currículo dos Trabalhos Manuais na Educação SteinerianaOs textos deste livro nasceram sob a perspectiva de múltiplos olhares, dotados de perguntas sobre o ser e o fazer manual inspirados pelos fundamentos e estudos antropológicos que orientam a prática pedagógica das artes-manuais na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio segundo o currículo praticado nas escolas que adotam a Educação Steineriana.Experimentações para artes-manuais: corpos-matérias-oficinasInvestigar, experimentar e cartografar o conceito de artes-manuais, entre a produção e os desdobramentos de uma estética, de um vocabulário, de componentes num plano de consistência. Seriam as artes-manuais a produção de modos de existir que vinculem a expressão e invenção de si a objetos úteis e necessários dando suporte a existência? As artes-manuais como um campo autônomo se abre para experimentações afetadas pelo encontro com as tradições artífices; as filosofias da diferença; os processos cognitivos ligados ao material; e a criação de si como obra de arte.Coleção Artes-Manuais para Educação: aprendizagens e processos de singularização.
A coleção foi produzida com os trabalhos de conclusão de curso das pesquisadoras do curso de pós-graduação em Artes-manuais para Educação, coordenado pela Profa. Dra. Ana Lygia Vieira Schil da Veiga [Nina Veiga].
A coleção é composta de 24 volumes:
23 livros e um volume musical.
Acesse o volume musical aqui.
Para conhecer a coleção ACESSE AQUI
outros livros
publicações em artes-manuais com hífen por uma estética da vida viva
Minha Ariadne, o instante é eterno. Mil anos em cartas entre Ana Schiller e G.
Ana Schiller escreve cartas ao amado G., que está no exílio. Mil anos se passam.
Ela, escritora, dona de casa, dedicada às artes-manuais, vive na Lisboa, em tempos múltiplos.
Ele, filósofo, exilado da pátria por motivos políticos, a cada tempo está em uma breve paragem, a compor uma vida nômade.
Na troca de correspondências, acompanham-se conceitos das filosofias da imanência, na tensão entre as muitas saudades e a restante vida que segue. E permeando as missivas, a pesquisa da personagem Ana para a composição de seu livro Uma escrita e a restante vida, a pôr em movimento pensares e sentires que compõem o gesto de escrever.Artes-Manuais: narrativas e memórias afetivasObjetos artesanais geralmente vem permeados por perguntas: "Quem foi que fez essa toalha?" "Que linda essa blusa, quem a tricotou". O quanto nos toca e nos conta cada detalhe dessas peças tão singulares para cada um de nós?
A partir de um ateliê de escrita, oferecido por Adélia Nicolete na pós-graduação Artes-Manuais para Educação, coordenada por Nina Veiga desfiaram-se esses pequenos textos sobre as histórias de objetos artesanais afetivos das alunas. Esse livro é uma coleção dessas narrativas, tendo tornando-se ele próprio, uma peça afetiva, pois foi feito, costurado, tecido também na materialidade.
Caderno de Artífice: Fiar a escrita a arte manual do escrever em uma oficina de fiação artesanal“A matéria pesa. É preciso um corpo para lidar com o material.”
É assim que Ana Lygia Vieira Schil da Veiga (Nina Veiga), doutora em educação, artífice, escritora e investigadora das artes-manuais, inicia sua tese Fiar a Escrita.
A tese é feita e a matéria pesa. E em peso encontra outros corpos e afetos no curso de extensão Fiar a Escrita: A Arte Manual do Escrever em uma Oficina de Fiação Artesanal.
Oficina para agenciar escritas sobre afetos e fios e fiações afetadas pelas escritas afetadas pelos fios. Linhas fiadas, etapa por etapa, no ritmo do mundo. Linhas que não se isolam, não se ensimesmam. Como a matéria que pesa, mas cresce vertiginosa em cada processo: esguedelhar, cardar, fiar, enovelar. São esses os passos para a escrita de um livro.
- Anais dos trabalhos científicosa produção de conhecimento, linguagem e ciência
nas artes-manuais.
I Congresso Artes-Manuais na Academia foi realizado presencialmente nos dias 25 e 26 de janeiro de 2020 em São Paulo.
Os anais do congresso reúnem 36 artigos de pesquisadoras e pesquisadores a apresentarem suas pesquisas no congresso.Apresentações de trabalhos acadêmicos, mesas-redondas, palestras e fórum de discussão.
II Congresso Artes-Manuais na Academia aconteceu entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2021 de forma online.
Os anais do congresso reúnem 17 artigos de pesquisadoras e pesquisadores.
As apresentações de trabalhos e todas as palestras e mesas-redondas estão disponíveis no canal de Youtube.
3º. Congresso Artes-Manuais na Academia aconteceu entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2022 de forma online.
Os anais do congresso reúnem artigos de pesquisadoras e pesquisadores.
As apresentações de trabalhos e todas as palestras e mesas-redondas estão disponíveis no canal de Youtube.
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